terça-feira, 28 de abril de 2009

INFO Online 19 de janeiro de 2009
Segundo Maurício Grego
Tecnologias digitais podem transformar a mente humana?

jovens que nasceram dos anos 80 em diante desenvolveram seus cérebros de forma diferente da de seus pais e avós.

Uma das primeiras pesquisas que relacionaram o comportamento da chamada geração Y — pessoas que nasceram nos anos 80 — à tecnologia foi liderada pelo canadense Don Tapscott em 1997. Analisando entrevistas feitas com 300 jovens, Tapscott observou que aquela era a primeira geração que crescia cercada de tecnologia digital. Isso estava levando ao surgimento de uma cultura própria, em vários aspectos diferentes da que tinham as gerações anteriores.

“Por meio da mídia digital, a geração net vai impor sua cultura ao resto da sociedade”
Écomum um adolescente ouvir música, assistir TV, trocar mensagens instantâneas e falar ao celular ao mesmo tempo. Habituados desde criança ao conteúdo digital e à comunicação instantânea, os jovens que nasceram dos anos 80 em diante desenvolveram seus cérebros de forma diferente da de seus pais e avós.
A exposição à tecnologia presente em computadores, smartphones e videogames libera neurotransmissores e provoca alterações nas células cerebrais. Novas conexões neurais são formadas enquanto outras se enfraquecem. Embora os mais jovens sejam os mais afetados, os efeitos da vida digital são observados em todos — até em idosos, que têm seus circuitos neurais alterados ao fazer buscas na web. Já não há dúvidas de que esse processo está transformando o cérebro das pessoas num ritmo sem precedentes.
É realidade hoje?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Jovens desperdiçam tempo na Era da Informação com MSN, Orkut e blogs ao invés de conhecimento

No mundo todo, quem passa mais tempo conectado à rede mundial de computadores quando está em casa é o brasileiro! A média ficou em 22 horas e 47 minutos no mês de abril, segundo dados do Ibope//NetRatings. . E o que faz esse pessoal todo quando fica tanto tempo navegando pela Internet? Bem... principal interesse deles está registrado na categoria “Buscadores, Portais e Comunidades”, que tem 19,8 milhões de usuários únicos, que prendem a atenção do usuário por 5 horas e 48 minutos a cada mês. É neste conjunto que estão incluídas as redes sociais como o Orkut, além dos Blogs. E quem navega por mais tempo são os jovens, que segundo esses dados não estão procurando por informações e conteúdo... eles estão é trocando mensagens em comunicadores instantâneos e por meio das páginas pessoais.

E este comportamento já começa a causar preocupação em educadores do mundo todo! O professor de inglês da Universidade Emory , nos Estados Unidos, Mark Bauerlein, por exemplo, está desesperado. Ele enxerga uma verdadeira tragédia em andamento e sai na ofensiva já no título de seu livro “The Dumbest Generation: How the Digital Age Stupefies Young Americans and Jeopardizes Our Future (Or, Don't Trust Anyone Under 30)" “A Geração Mais Burra: Como a era digital deslumbra os jovens americanos e compromete nosso futuro (Ou não confie em ninguém com menos de 30").

É isso mesmo que está acontecendo?

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Saúde x Tecnologia
Com base num artigo esse texto refere-se aos males que a evolução da tecnologia trás para a sociedade no aspecto relacionado a saúde dos usuários.

Não se pode negar que a evolução da tecnologia nos beneficia em muitos pontos, deve-se ter a consciência e avaliar o quanto essa evolução pode beneficiar e quais são os aspectos negativos que ela pode trazer a sociedade. Alienação Social: progresso, riqueza, fabrica de fortunas, fabrica de solitários e dependentes cibernéticos. Para o bem e para o mal, a Internet é o fenômeno da virada do milênio. As infinitas facilidades que a Internet proporciona têm levado muitas pessoas a perderem o controle de tempo quando estão ligadas as redes. Quando isso acontece, o resultado é sempre sucedido de prejuízos a saúde e relações afetivas, por exemplo.

Uma pesquisa da Universidade Stanford entre 35.000 usuários de Internet em cidades americanas atestou que o uso abusivo da rede esta criando uma nova categoria de pessoas solitárias e depressivas que se refugiam nos computadores e não se interessam pelo mundo real. Estima-se que pelo menos 200.000 americanos perderam o controle sobre o uso da Internet e hoje sofrem de um mal, catalogado pela Associação Americana de psicologia como PIU (Pathological Internet Use) ou Uso Doentio da Internet, cujo sintoma básico é o uso preferencial ou exclusivo pela Internet do que outras coisas do nosso cotidiano; isolando as de seus amigos, familiares e até da vida profissional.

As doenças causadas pela tecnologia são muitas e só devem a aumentar cada vez mais com o seu avanço. É dever de cada um adaptar-se a essas mudanças e procurar o maior número de informações possíveis, pois a maior deficiência está na falta de informação e no comodismo. As pessoas parecem não se preocupar com o futuro, e apenas trabalham fazendo as coisas da maneira mais fácil e rápida possível.

Acredita que é isso mesmo que acontece?

segunda-feira, 6 de abril de 2009


O começo de tudo
A febre dos comunicadores virtuais não é recente. Outras ferramentas, como o canal de bate-papo IRC (do inglês, Internet Relay Chat) e o ICQ (acrônimo na pronúncia em inglês I Seek You), já foram muito usadas no final da década de 90. Já o MSN e o Orkut tornaram-se sensação no início de 2004, quando ‘grupinhos’ da vida real passaram a também utilizar os dois serviços para se relacionar no mundo virtual.

As ferramentas são importantes como formas de aproximação e contato na opinião da psicóloga Elizabeth Haro. “O contato pessoal nem sempre permite se relacionar com tantas pessoas ao mesmo tempo como essas ferramentas”, afirma ela. Segundo a especialista, os canais virtuais proporcionam um impacto muito maior das mensagens, ideologias, modismos, pela velocidade e abrangência do meio.
E o vício, nestes casos, não está afastado. “O uso excessivo e exclusivo para o relacionamento dos jovens é prejudicial, porque eles se escondem atrás da máquina, chegando até a mudar a identidade e inventar personalidades”, observa a psicóloga. “Quando isso é uma brincadeira tudo bem, o problema é quando se perde o limite, e isso leva a compulsão”, completa.

Para esses jovens, a “prática de ordem” é a interação com os seus pares, por
intermédio das tecnologias contemporâneas, que, operando no sistema on-line,
permitem, rotineiramente, um novo estar e ser no mundo e, conseqüentemente, uma
outra relação social.
Meninos e meninas se comunicam, estudam, consomem e brincam em ambientes comunicacionais completamente interativos e nada solitários. Uma geração extremamente adiantada na adoção de vias digitais de comunicação, que enxerga as novas mídias como algo natural, inerentes ao mundo em que vive.
Opine!
Você se considera um usuário controlado?