
Participe da Pesquisa do meu Projeto de Graduação sobre os hábitos de utilização das tecnologias de informação e comunicação. Acesse o Link abaixo.
Questionário do Projeto
TVs do futuro/Telas diferenciadas
As telas OLED se diferenciam principalmente pela espessura ultrafina e pelo brilho. O segredo por trás tecnologia é o uso de materiais orgânicos eletrofosforescentes, que emitem luz própria.
A televisão parece ocupar um lugar especial nas listas de desejos de todo os aficionados por tecnologia. E a vontade de adquirir rapidamente os lançamentos em geral é proporcional ao tamanho e qualidade do aparelho desejado... As novidades tecnológicas, entretanto, apontam para uma direção diferente do "quanto maior, melhor"!
As TVs dobráveis aparecem no horizonte e hoje já não são mais consideradas exclusividade dos filmes de ficção-científica. Há dois anos, a Sony apresentou uma tela tão fina que poderia até ser pregada em roupas. Com seus incríveis 0.3mm de espessura e 6 cm de tela, ela pode ser dobrada enquanto reproduz vídeos, sem interrompê-los. Tem idéia dessa tecnologia ?
Saiba mais Televisão do futuro será mais fina, leve, econômica e dobrável
jovens que nasceram dos anos 80 em diante desenvolveram seus cérebros de forma diferente da de seus pais e avós.
Uma das primeiras pesquisas que relacionaram o comportamento da chamada geração Y — pessoas que nasceram nos anos 80 — à tecnologia foi liderada pelo canadense Don Tapscott em 1997. Analisando entrevistas feitas com 300 jovens, Tapscott observou que aquela era a primeira geração que crescia cercada de tecnologia digital. Isso estava levando ao surgimento de uma cultura própria, em vários aspectos diferentes da que tinham as gerações anteriores.
“Por meio da mídia digital, a geração net vai impor sua cultura ao resto da sociedade”
Écomum um adolescente ouvir música, assistir TV, trocar mensagens instantâneas e falar ao celular ao mesmo tempo. Habituados desde criança ao conteúdo digital e à comunicação instantânea, os jovens que nasceram dos anos 80 em diante desenvolveram seus cérebros de forma diferente da de seus pais e avós.
A exposição à tecnologia presente em computadores, smartphones e videogames libera neurotransmissores e provoca alterações nas células cerebrais. Novas conexões neurais são formadas enquanto outras se enfraquecem. Embora os mais jovens sejam os mais afetados, os efeitos da vida digital são observados em todos — até em idosos, que têm seus circuitos neurais alterados ao fazer buscas na web. Já não há dúvidas de que esse processo está transformando o cérebro das pessoas num ritmo sem precedentes.
É realidade hoje?
No mundo todo, quem passa mais tempo conectado à rede mundial de computadores quando está em casa é o brasileiro! A média ficou em 22 horas e 47 minutos no mês de abril, segundo dados do Ibope//NetRatings. . E o que faz esse pessoal todo quando fica tanto tempo navegando pela Internet? Bem... principal interesse deles está registrado na categoria “Buscadores, Portais e Comunidades”, que tem 19,8 milhões de usuários únicos, que prendem a atenção do usuário por 5 horas e 48 minutos a cada mês. É neste conjunto que estão incluídas as redes sociais como o Orkut, além dos Blogs. E quem navega por mais tempo são os jovens, que segundo esses dados não estão procurando por informações e conteúdo... eles estão é trocando mensagens em comunicadores instantâneos e por meio das páginas pessoais.
E este comportamento já começa a causar preocupação em educadores do mundo todo! O professor de inglês da Universidade Emory , nos Estados Unidos, Mark Bauerlein, por exemplo, está desesperado. Ele enxerga uma verdadeira tragédia em andamento e sai na ofensiva já no título de seu livro “The Dumbest Generation: How the Digital Age Stupefies Young Americans and Jeopardizes Our Future (Or, Don't Trust Anyone Under 30)" “A Geração Mais Burra: Como a era digital deslumbra os jovens americanos e compromete nosso futuro (Ou não confie em ninguém com menos de 30").
É isso mesmo que está acontecendo?
Em todos os locais, encontramos os jogos de luta e de estratégia entre os títulos mais procurados os de violência pelos freqüentadores, a maioria crianças e adolescentes. "Warcraft", "Grand Theft Auto (GTA)" e "Mu" lideram a preferência. São jogos de ação e aventura, baseados no Role Playing Games (RPG). Todos com alto teor .
Em grande parte das lan houses, os responsáveis afirmaram que o "Counter Strike", título que está com a venda e distribuição proibidas desde outubro do ano passado, é um dos games mais procurados pelos freqüentadores. Em alguns estabelecimentos, o jogo foi excluído. Mas ainda é possível encontrá-los para download na Internet.
O jogo eletrônico é uma diversão muito popular entre os jovens. É nessa fase de formação do indivíduo que os estímulos externos exercem maior influência. Casos reais de garotos que invadem locais públicos atirando preocupam a sociedade.Para a psicóloga Carlota Ximenes, o ambiente criado pelos jogos de cunho violento induz o sentimento e o pensamento das pessoas para esse lado. "A criança é uma resposta do meio em que vive. Esses jogos podem influenciar muito, principalmente nesse momento em que vivemos uma banalização do terror e uma desvalorização da vida. Eles não deveriam ser diversão nem de adultos", enfatiza.
Há quem defende que, assim como os programas de TV e o cinema possuem faixas etárias específicas, os games também têm. "Como ainda não há uma legislação específica sobre isso no Brasil, o controle deve ser feito pelos pais", mesmo os jogos impróprios para os mais jovens não deixam de ser uma ferramenta educativa. "Jogos como o 'Counter Strike', que usam armas e são violentos, por um lado, podem ser ruins. Mas mesmo assim, de alguma forma, eles desenvolvem conceitos como iniciativa, raciocínio e trabalho em grupo" .
Qual a sua opinião?